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Gerdau se prepara para proteger florestas e áreas de preservação ambiental contra os riscos de queimadas da próxima estação seca

Brigada florestal da empresa atuou em 168 focos de incêndio no período de seca, cobrindo área equivalente a 14 mil campos de futebol em Minas Gerais

Belo Horizonte, 25 de novembro de 2024. Passado o período crítico da seca e com a chega da estação das chuvas, as equipes de brigada de incêndio florestal da Gerdau analisam os desafios de combate aos incêndios florestais vivenciados nos últimos meses e trabalham no planejamento para o combate efetivo ao fogo no próximo período de seca. As equipes atuaram em 13 municípios mineiros: Belo Horizonte, Nova Lima, Itabirito, Moeda, Brumadinho, Belo Vale, Mariana, Ouro Preto, Ibirité, Sarzedo, Conselheiro Lafaiete, Ouro Branco e Congonhas.
Neste ano, a brigada florestal da Gerdau combateu, de maio a outubro, cerca de 170 focos de incêndio nas áreas de propriedade da empresa, em seu entorno e em áreas de conservação ambiental próximas às suas instalações. Foram mais de 10 mil hectares de áreas queimadas e combatidas, o equivalente a 14 mil campos de futebol. A empresa investiu mais de R$ 1,2 milhão no combate às queimadas.
Grande parte dos incêndios ocorreu em áreas externas à empresa. Do total de hectares queimados e combatidos, 8.557 eram áreas do entorno das instalações da companhia e áreas de preservação ambiental. Mais de 450 horas foram dedicadas ao combate a esses incêndios.
Desde 2020 a Gerdau mantém uma equipe de combate ao fogo em Ouro Branco e outra em Miguel Burnier, distrito de Ouro Preto, formada por seis profissionais cada, que atuam sete dias por semana, durante o período crítico de queimadas.
Na unidade da empresa em Várzea do Lopes, a equipe atua durante todo o ano em áreas verdes de Itabirito e Moeda, sendo composta por quatro brigadistas no período chuvoso e seis no período crítico.
A brigada de incêndio florestal é realizada em parceria com a Associação Mineira de Defesa do Ambiente (AMDA), uma organização sem fins lucrativos que atua em projetos de proteção ambiental. A AMDA, que já conhece bem a região, coordena o trabalha dos brigadistas e oferece apoio administrativo às equipes, tanto no combate quanto no planejamento e observação das áreas de maior risco.
Neste ano, os trabalhos sazonais das brigadas tiveram início em maio, com previsão de se estenderem até outubro, mês típico de chegada das chuvas. Entretanto, diante do aumento no número de focos e da instabilidade climática, a permanência da equipe foi estendida para mais um mês e a brigada está à disposição também no mês de novembro.
Em eventos mais críticos, usualmente, a equipe da Gerdau atua em conjunto com o Instituto Estadual de Florestas (IEF), com brigadistas de cidades do entorno, defesa civil e bombeiros dos parques.
Apesar do maior número de focos de incêndios registrados em 2024, a resposta rápida da brigada florestal contribuiu para reduzir os efeitos do fogo e os riscos dos incêndios se alastrarem.
Uso da tecnologia para a identificação precoce das áreas de risco de incêndios

Nas áreas de Ouro Preto e Itabirito, a equipe de brigada de incêndio da Gerdau conta com um software de predição de incêndio florestal que monitora a área da empresa e seu entorno, como as áreas de preservação ambiental da Serra da Moeda.
Com esses dados, é possível que a equipe observe as regiões de maior risco e avalie as medidas preventivas possíveis de serem implantadas com cinco a dez dias de antecedência do evento.
software também auxilia na identificação em tempo real das áreas que estão queimando, contribuindo para a tomada de decisão sobre qual equipe acionar e onde buscar apoio, caso necessário, otimizando o tempo de chegada das equipes de combate às áreas em chamas.
Trabalho educativo sazonal e permanente

Além das equipes de brigada, a Gerdau investe em conscientização da comunidade e dos colaboradores.

Durante o período de chuvas, esse trabalho educativo e preventivo é realizado pela brigada fixa, com plantio de mudas nas regiões afetadas pelas queimadas, trabalho de educação ambiental com as comunidades e campanhas internas com os colaboradores.

 

Sobre a Gerdau

Com 123 anos de história, a Gerdau é a maior empresa brasileira produtora de aço e uma das principais fornecedoras de aços longos nas Américas e de aços especiais no mundo. No Brasil, também produz aços planos, além de minério de ferro para consumo próprio. Além disso, possui uma divisão de novos negócios, a Gerdau Next, com o objetivo de empreender em segmentos adjacentes ao aço. Com o propósito de empoderar pessoas que constroem o futuro, a companhia está presente em vários países e conta com mais de 30 mil colaboradores diretos e indiretos em todas as suas operações. Maior recicladora da América Latina, a Gerdau tem na sucata uma importante matéria-prima: 71% do aço que produz é feito a partir desse material. Todo ano, 11 milhões de toneladas de sucata são transformadas em diversos produtos de aço. A companhia também é a maior produtora de carvão vegetal do mundo, com mais de 250 mil hectares de base florestal no estado de Minas Gerais. Como resultado de sua matriz produtiva sustentável, a Gerdau possui, atualmente, uma das menores médias de emissão de gases de efeito estufa (CO₂e), de 0,86 t de CO₂e por tonelada de aço, o que representa aproximadamente a metade da média global do setor, de 1,91 t de CO₂e por tonelada de aço (worldsteel). Para 2031, a meta da Gerdau é diminuir as emissões de carbono para 0,82 t de CO₂e por tonelada de aço. As ações da Gerdau estão listadas nas bolsas de valores de São Paulo (B3) e Nova Iorque (NYSE) E).

Paulo Gomes

Jornalista certificado pelo Ministério do Trabalho | Repórter | Cronista Esportivo | Profissional do Direito | correspondente Bancário.

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