O renomado arquiteto urbanista e sócio da Bloc Arquitetura Imobiliária, Alexandre Nagazawa, é um dos destaques da CasaCor Minas Gerais, que neste ano será realizada no moderno Espaço 356, recém-construído. Com tema “De presente, o Agora”, a mostra, uma das mais importantes exposições de design e arquitetura do país, convida os visitantes a refletirem sobre o valor do presente e do legado construído para as futuras gerações.
Convidado especial da direção da CasaCor, Nagazawa foi o responsável pelo projeto arquitetônico do Espaço 356, um centro de experiências, lazer e comércio em constante transformação, surgido da reutilização de um antigo motel na BR 356, no bairro Olhos D`Água, em Belo Horizonte. Com mais de 30 mil m², o 356 é um dos maiores retrofits em curso na capital mineira.
Com várias operações ainda sendo incorporadas, o Espaço 356 abriga o Memorial do Queijo, a Escola de Culinária do chef Leo Paixão, o restaurante Rizoma, um parque indoor para todas as idades com mais de 2 mil m² e um complexo gigantesco de esportes, com três quadras de pickleball, 14 de bech tênis e oito de padel, totalizando mais de 4 mil m² de área.
Intitulada “O Bloco”, a intervenção proposta por Nagazawa baseia-se no conceito de reutilização de materiais e espaços esquecidos. O arquiteto utiliza estruturas de andaimes e escoras de sustentação das formas de vigas e lajes que fizeram parte da obra de construção do Espaço 356. Imponente e impactante, a estrutura tem o tamanho de um edifício de quatro pavimentos e poderá ser vista de todos os ângulos pelos visitantes da CasaCor e também por quem transita pela BR 356.
“Quisemos trazer para a Casacor um elemento periférico, renegado e esquecido, que são os andaimes. É a recriação das escoras utilizadas na obra do restaurante do segundo andar e que não teriam mais utilidade. Vimos nessas estruturas de escoras uma beleza absurda, com um jogo de luzes e sombras muito tocante. Estamos descortinando um elemento ordinário da obra para promover uma viagem sensorial aos visitantes da mostra, demonstrando que a beleza pode estar em lugares, superfícies e situações inesperadas. Basta uma nova maneira de olhar para encontrá-la, trazendo também um resgate da história do lugar”, completa Nagazawa.