O Sempre Um Papo recebe o escritor Ricardo Aleixo para o debate sobre o tema sobre “Envelhescência e criatividade”, elementos que permeiam seus trabalhos mais recentes. O evento será mediado por Afonso Borges e acontece no dia 20 de agosto, terça-feira, às 19h30, no Teatro José Aparecido de Oliveira (Praça da Liberdade, 21 – Savassi), com entrada gratuita.
Essa edição do Sempre Um Papo é viabilizada por meio do patrocínio da Cemig e Emgea, via Lei de Incentivo à Cultura do MinC, a Lei Rouanet.
Às vésperas de lançar o seu vigésimo primeiro livro (“Tornei de Luanda um kota”, nova parceria entre a editora Impressões de Minas e o selo Lira), de inaugurar a sua primeira exposição individual em uma galeria de arte e de partir para uma longa temporada nos EUA, onde atuará como pesquisador visitante do departamento de Performance Studies da NYU/New York University, o poeta, memorialista, ensaísta, artista visual e músico Ricardo Aleixo discorre sobre o impacto do envelhecimento em sua vida criativa. Perto de completar 64 anos, Aleixo afirma que se encontra na fase mais produtiva de sua vida profissional, e que ainda não fez o seu melhor como artista.
Ricardo José Aleixo de Brito nasceu em Belo Horizonte, Minas Gerais, em 1960. É poeta, músico, artista multimídia, performer e produtor cultural. Sua lírica é influenciada pela poesia concreta, experimentando a palavra em suas dimensões de conteúdo, sonoridade e visualidade. Seus poemas frequentemente transitam por variadas linguagens, como a música, a performance e as artes plásticas. Questões sociais também estão presentes em seus poemas, valorizando a memória e identidade afro-brasileiras, com referências ao sagrado de matriz africana, à cultura pop e ao cinema. Em 2021, foi considerado doutor por notório saber pela UFMG.
Sempre um Papo – 38 anos
Criado em 1986, pelo jornalista Afonso Borges, o “Sempre Um Papo” é reconhecido como um dos programas culturais de maior credibilidade do país. O projeto realiza encontros entre importantes nomes da literatura e personalidades nacionais e internacionais com o público, ao vivo, em auditórios e teatros. Em sua história, já ultrapassou os limites de Belo Horizonte e chegou a 30 cidades, em oito estados do País, tendo sido realizado também na Espanha e Portugal. Em 37 anos de trabalho, aconteceram mais de 7 mil eventos, que reuniram um público superior a 2 milhões de pessoas. Atua em conjunto com o Sesc SP há 18 anos consecutivos, tendo passado por diversas unidades da instituição.