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Setcemg critica aumento do IOF e alerta para impacto no setor produtivo

Sindicato cobra responsabilidade fiscal do governo e diz que medida prejudica a competitividade das empresas e encarece serviços essenciais

O Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas e Logística de Minas Gerais (Setcemg) manifesta profunda preocupação com a nova Medida Provisória que amplia a carga tributária. A decisão do governo federal de passar a cobrar o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre diversas transações, incluindo as operações de risco sacado, foi anunciada recentemente e impacta no setor produtivo.

Em consonância com o posicionamento da Confederação Nacional do Transporte (CNT) que, em nota, manifestou insatisfação sobre a postura recorrente do governo federal por optar por soluções imediatistas em vez de enfrentar o verdadeiro desafio estrutural do país, o controle dos gastos públicos, o Setcemg também se posiciona contra a decisão anunciada.

“A iniciativa reforça um padrão recorrente e evidencia a insistência do governo em aumentar tributos em vez de controlar gastos, transferindo o custo do desequilíbrio fiscal ao setor produtivo e ao consumidor. Isso prejudica a previsibilidade econômica, encarece serviços e reduz a competitividade das empresas, inclusive no setor de transporte e logística”, ressalta o presidente do Setcemg, Antonio Luis da Silva Junior.

Para o dirigente, o novo decreto do IOF, que continua onerando operações de crédito, é mais um exemplo de como a falta de planejamento fiscal penaliza quem trabalha, investe e gera empregos. “O Setcemg reitera que o transporte de cargas é um elo essencial para todos os setores produtivos e que aumentos na carga tributária repercutem em toda a cadeia econômica, da indústria ao comércio, chegando ao consumidor com o aumento do custo de vida”, afirma.

Paulo Gomes

Jornalista certificado pelo Ministério do Trabalho | Repórter | Cronista Esportivo | Profissional do Direito | correspondente Bancário.

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