Série de animação “Na Sombra da Mangueira” estreia dia 23/06 com histórias inspiradas nas brincadeiras de quintal
Uma mangueira na praça, o som de um tambor, uma roda de amigos e a imaginação que transforma qualquer objeto em aventura. Esses são alguns dos elementos que compõem o universo delicado e potente de Na Sombra da Mangueira, série de animação brasileira que estreia na Rede Minas, dia 23 de junho. Será exibido um episódio por dia, de segunda a sexta, às 8h10.
Com direção de Cristina Maure e roteiros assinados por ela ao lado de Adelsin – brincante, pesquisador e criador dos personagens –, a série apresenta 26 episódios curtos, de sete minutos cada, voltados para crianças em idade escolar, mas com potencial de encantar toda a família. As histórias se passam nos quintais de um grupo de oito crianças com diferentes origens, corpos e temperamentos, representando a diversidade étnico-cultural do Brasil. Entre os personagens, há um menino com Síndrome de Down, uma menina cadeirante, um indígena e crianças negras, brancas e pardas. Todos foram dublados por crianças que compartilham suas características.
Feita em animação 2D, com traços inspirados nos desenhos infantis, a série busca resgatar a simplicidade e a beleza do brincar livre. As tramas surgem a partir da observação real de crianças em quintais – espaços que, mesmo raros no Brasil urbano de hoje, ainda resistem como territórios de imaginação e afeto. Brincadeiras com corda, boneca de papel, bolinha de gude ou brinquedos feitos com materiais recicláveis se tornam o ponto de partida para narrativas que celebram a criatividade, a convivência e a infância como tempo de descoberta.
Além da direção sensível, a produção conta com uma trilha sonora composta por cantigas tradicionais da cultura infantil brasileira, em arranjos originais gravados por músicos experientes. O desenho sonoro é assinado pelo grupo O Grivo, ampliando a imersão poética proposta pela série.
Produzida pela Vaca Amarela Filmes, Na Sombra da Mangueira é mais do que entretenimento: é um convite para lembrar da infância, revisitar os quintais e reconhecer o brincar como linguagem essencial de pertencimento e cuidado.
