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Hoje (10/08): Prefeito Fuad Nomad participa do encerramento do Festival da Onça

Mutirão transforma espaços degradados em torno da região do Ribeirão da Onça

O Festival da Onça, que acontece em Belo Horizonte desde o dia 03 de agosto, conta com mutirões que estão transformando três áreas degradadas em espaços de lazer, próximos ao rio. Um deles tem uma linda vista da Cachoeira do Onça, a maior cachoeira em capitais do Brasil.

Além da construção de brinquedos, mobiliários e áreas de lazer, estão sendo plantadas mais de 300 mudas de árvores à beira do rio. “Estamos com uma estimativa de plantio de 439 mudas de plantas nativas, frutíferas e ornamentais. A maior parte veio de doações da Fundação Zoobotânica, Probiomas, do projeto de extensão Mata Urbana e também de moradores e voluntários do Festival da Onça”, explica Roberto Andrés, professor da UFMG e coordenador do projeto.

Conheça as transformações:

MIRANTE DA CACHOEIRA – Bairro Novo Aarão Reis

Localizado em frente à maior cachoeira urbana do Brasil, o AMARRA está realizando um projeto elaborado em conjunto com os moradores, que visa criar um espaço de contemplação para a cachoeira do Ribeirão da Onça, com seus impressionantes 31 metros.

Artistas locais, incluindo Marconi Marques, Iara Rocha e Salo, estão trabalhando em um grande mural artístico que cobre toda a lateral da área de intervenção. Este mural tem como elemento central o rio, e cada artista imprime sua identidade única ao longo da intervenção. Nos próximos dias, está prevista a instalação de mobiliário multiuso, projetado em colaboração com a comunidade, que funcionará como mirante e brinquedo. Além disso, haverá o plantio de mudas frutíferas para criar um pomar ao redor do mirante.

O Coletivo AMARRA é composto pelas arquitetas e urbanistas Débora Tavares e Letícia Ribeiro, juntamente com os estudantes de arquitetura e urbanismo Isabela Martins, Rhana Fernandes e Felipe Backx.

CAMPINHO DO CONJUNTO CBTU – Bairro Novo Tupi

No campo de futebol existente do Conjunto Habitacional CBTU, o coletivo Oficina Pele está executando um projeto conforme a demanda dos moradores locais: já foram construídas uma pista de caminhada, três bancos de cob (pedra e barro), um deles com um arco de tijolinhos, além de brinquedos de madeira e um pergolado. Para os próximos dias, além do acabamento dessas estruturas, está previsto o plantio de mudas nativas e frutíferas, e a implantação de uma horta comunitária.

A Oficina Pele é formada pelos arquitetos e urbanistas Alice Almada, Clara Garcia e Raul Santos, e pela gestora ambiental Inaiá Carneiro.

REGIÃO DA AREIA BRANCA – Bairro Ribeiro de Abreu

No encontro dos Ribeirões Izidora e Onça, a Equipe Tuná está implementando um projeto de intervenção com os alunos da Escola Municipal Secretário Humberto de Almeida. Já foram instalados uma escada de pneus, balanços, uma rede de escalada e uma área para apresentações de capoeira, com desenhos artísticos da artista Helena Borges. Também estão previstas a conclusão da arquibancada em bioconstrução, reboco do mural e pintura com tinta de terra, além do plantio de mudas nativas e frutíferas que formarão uma cerca-viva ao redor da área.

A Equipe Tuná é composta pela arquiteta e bioconstrutora Flaviane Nantes e pela bióloga Sabrina Soares.

 

Programação cultural do fim de semana 

 

 

  • 10 de agosto – sábado

 

ESPAÇO VITRINE

9h: Bicicletada no Baixo-Onça [concentração Estação São Gabriel]

10h: Mesa de Thereza – Nessa rua tem um Rio

11h-11h40: Sinfonia para um Homem Só: Espetáculo Infantil com Geovanne Sassá

Sabadão das Crianças

14h-15h: Orquestra Popular Terno do Binga

15h-17h: Sambrass

18h30 às 20h: Swing Safado + Mac Júlia

+ Feira de Gastronomia Local

 

“A festa aqui é uma bela desculpa para vivermos ainda mais intensamente o Ribeirão da Onça e abraçarmos a causa de valorizar e divulgar esse patrimônio coletivo de Belo Horizonte” conta a produtora Paula Kimo, produtora do Festival da Onça.

 

Sobre o Festival da Onça

Mais que um festival para celebrar a cultura, o esporte e a arte, o Festival da Onça promove a transformação de espaços em bairros periféricos do entorno do Ribeirão da Onça, em Belo Horizonte. Ele acontece entre os dias 3 e 10 de agosto nos bairros Novo Aarão Reis, Novo Tupi e Ribeiro de Abreu.

“Desde 2017, a Escola de Arquitetura da UFMG realiza junto à comunidade da região do Ribeirão da Onça mutirões de transformação de espaços degradados em áreas de lazer. Contamos com apoio do Conselho Comunitário Unidos pelo Ribeiro de Abreu, o Comupra, da Companhia Urbanizadora e de Habitação de Belo Horizonte, a Urbel, e do Projeto Manuelzão, da UFMG”, explica Roberto Andrés, professor da UFMG e coordenador do projeto.

“Depois de muitas conversas com moradores(as) e apoiadores(as), foram realizados os projetos, que serão colocados de pé durante o Festival, em três áreas às margens do Ribeirão da Onça.” completa Débora Tavares, Coordenadora de Intervenções . Cada transformação será conduzida por um coletivo de arquitetura: a Oficina Pele, a Equipe Tuná e o grupo Amarra.

  • MIRANTE DA CACHOEIRA – Bairro Novo Aarão Reis

Em frente à maior cachoeira em capitais do Brasil, o AMARRA desenvolveu um projeto com os moradores para a construção de um mobiliário multiuso: mirante, área de lazer e brinquedo. Dali será possível observar a cachoeira do Ribeirão da Onça, com seus 31 metros, jorrando suas águas sobre o leito de pedras do Ribeirão. Vamos contar com a participação de artistas do bairro na execução de murais artísticos no local.

  • CAMPINHO DO CONJUNTO CBTU – Bairro Novo Tupi

No já existente campo de futebol do Conjunto Habitacional CBTU, serão realizadas uma série de intervenções concebidas junto à comunidade local. Quem toca o projeto é a Oficina Pele, composta por profissionais de arquitetura que atuam com técnicas alternativas de construção. As intervenções contarão com bancos de pedra e barro para apreciação dos jogos; construção de brinquedos de madeira e de um pergolado; uma pista de caminhada, e também a criação de uma horta comunitária ao lado do campo, implementada com apoio da Urbel.

  • REGIÃO DA AREIA BRANCA – Bairro Ribeiro de Abreu

No encontro do Ribeirão da Izidora com o Ribeirão da Onça, forma-se uma bela praia de areia branca, bem em frente a uma escola municipal. A partir de uma série de oficinas com moradores do entorno, a Equipe Tuná concebeu o projeto de intervenção para a área com a construção de um mobiliário em bioconstrução, espaços para capoeira e para escalada, além de um parquinho infantil com balanços.

O Festival da Onça é realizado pela Escola de Arquitetura da UFMG, por meio do projeto de extensão Megafone das Lutas.

 

Serviço

festivaldaonca.com.br

@festivaldaonca

COMO CHEGAR:

 

  • indicam pontos de ônibus

>indicam paradas

(linhas de ônibus)

 

Mutirões:

1)Mirante: R. Euro Luís Arantes, 185

* Da Estação São Gabriel (5506A/714/721/807/813/837) > • Avenida Risoleta Neves 113 > caminhada por 7mn até  R. Euro Luís Arantes, 185 – Novo Aarão Reis

 

2)Campinho CBTU: Rod Camilo Teixeira da Costa 705

* Da Estação São Gabriel (714/715/721/837) > • Rod Camilo Teixeira da Costa 705

 

3)Areia Branca: Tv. Serra Do Itatiaia, 46 – Ribeiro de Abreu

* Da Estação São Gabriel (714/715/721/837) > • Rod Camilo Teixeira da Costa 101 > caminhada por 2mn até Tv. Serra Do Itatiaia, 46

 

Programação cultural 03 e 10 de agosto:

4) Espaço Vitrine: Rua Antônio Ribeiro de Abreu, 885

* Da Estação São Gabriel (714/715/721/807/813) > • Rod Camilo Teixeira da Costa 1155 > caminhada por 5mn até Rua Antônio Ribeiro de Abreu, 793

* Da Estação São Gabriel (5506A) > • Rua Antônio Ribeiro de Abreu, 846

 

 

Leo Junior

Bacharel em Publicidade e Propaganda pelo Centro Universitário UNA, graduado em Marketing pela Unopar e pós graduado em Marketing e Negócios Locais e com MBA em Marketing Estratégico Digital, é um apaixonado por futebol e comunicação além de ser Jornalista certificado pelo Ministério do Trabalho.

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