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Festival Interativo de Música e Arquitetura homenageia o Teatro Municipal de Ouro Preto, sábado, dia 9/3

Depois de reverenciar teatros históricos em Juiz de Fora, Sabará, Manaus, João Pessoa, Belém e Niterói, terceira edição do FIMA chega à cidade mineira com a apresentação do cravista João Janeiro e de especialistas em Arte e Arquitetura


            Depois de homenagear diferentes monumentos arquitetônicos no estado do Rio de Janeiro (1ª edição) e contemplar importantes palácios e museus Brasil afora (2ª edição), o FIMA – Festival Interativo de Música e Arquitetura, em sua terceira edição, se dedica a homenagear os teatros históricos do Brasil, promovendo uma convergência lúdica entre música e arquitetura em alguns dos mais importantes templos da arte e da cultura brasileira. Iniciada em outubro, a terceira edição já percorreu os estados do Amazonas, Rio de Janeiro, Paraíba, Pará e Minas Gerais (Sabará e Juiz de Fora). No próximo dia 9 de março, sábado, será a vez de Ouro Preto sediar o festival que, no mesmo mês, encerra a edição passando por Recife (dias 13 e 14 de março) e Natal (24 de março). Além de oferecer concertos presenciais e virtuais, podcast, websérie e conteúdos interativos, o FIMA irá promover também, em Ouro Preto, uma masterclass com o cravista João Janeiro, no dia 8 de março. Com patrocínio do Instituto Cultural Vale por meio da Lei de Incentivo à Cultura – Lei Rouanet, Governo Federal – União e Reconstrução, todas as apresentações do FIMA têm entrada gratuita.           

            A nova temporada acontecerá em Ouro Preto no próximo dia 9 de março, às 19h, irá celebrar um dos monumentos arquitetônicos mais importantes da cidade, a Casa da Ópera de Vila Rica, também conhecida como Teatro Municipal de Ouro Preto, o mais antigo da América Latina. Erguida pelo Coronel João de Souza Lisboa, com projeto arquitetônico atribuído a Mateus Garcia, a  construção de fachada singela, austera e elegante, esconde a alma vibrante de um Brasil colonial, com aspectos arquitetônicos que ora lembram uma herança barroca (suas aberturas em arco abatido), ora neoclássica (seus pequenos arcos decorativos que adornam a área próxima à cornija, por exemplo). Para guiar o público nessa jornada pela sua história e arquitetura, irão participar Angelo Oswaldo de Araújo Santos (jornalista, escritor, curador de arte, advogado e gestor público) e Roberto Sussuca (artista plástico e diretor do Teatro Municipal de Ouro Preto). Já os comentários musicais ficarão a cargo do renomado maestro, cravista e pesquisador português João Paulo Janeiro.

“Um dos principais objetivos do FIMA é estabelecer uma conexão afetiva do público com importantes patrimônios históricos brasileiros. Nesta nova edição do Festival, alguns dos mais importantes teatros históricos brasileiros serão celebrados. Edifícios que ao longo do tempo testemunharam importantes capítulos da trajetória artística do país. Através da música e da arquitetura, seremos transportados a diferentes momentos de nossa história, criando uma experiência multissensorial que unirá passado, presente e futuro. Uma jornada de reconhecimento e apreciação da rica trama que compõe a identidade cultural brasileira.” afirma Pablo Castellar, Idealizador, Curador e Diretor Artístico do FIMA. 

O Programa e o Teatro Municipal de Ouro Preto

            O programa se inicia com duas obras que remetem ao tempo de construção deste teatro: a Sonata I, de Lodovico Giustini di Pistoia, e a Sonata em Ré maior, de Carlos Seixas. A primeira foi integrada a uma coletânea de sonatas impressa na cidade de Florença, em 1732, com o patrocínio do mecenas Brasileiro Dom João da Madre de Deus de Seixas Fonseca Borges, edição que foi dedicada ao Infante Dom António, irmão mais novo do Rei D. João V e que muito provavelmente veio a ser interpretada também aqui no Brasil. A peça reflete o envolvimento direto de brasileiros na produção e adaptação de obras europeias, já antes da construção da Casa de Ópera de Vila Rica.

            A construção da Casa da Ópera em Vila Rica, sob a gestão de João de Souza Lisboa, é um evento marcante que ilustra a complexidade da vida social, econômica e cultural na América Portuguesa do século XVIII. Lisboa, um dos maiores contratadores de Minas Gerais, atuava como um elo importante entre o aparelho estatal e o comércio ultramarino colonial. A sua decisão de construir uma Casa da Ópera não apenas reflete sua posição de prestígio na sociedade mineira, mas também indica a influência e as exigências das autoridades políticas na região. Esse projeto, financiado a um custo significativo, atendia ao desejo do então governador da Capitania de Minas Gerais, o Conde de Valadares, de enriquecer o cenário cultural de Vila Rica. Um exemplo do papel ativo das autoridades coloniais na promoção da cultura e na organização do espaço social, que ocorreu na construção deste teatro, mas também em outras casas da ópera de cidades coloniais. Tais processos, eram frequentemente mediados por governadores ou membros das câmaras locais, num esforço conjunto para se estabelecer uma infraestrutura cultural que servisse tanto aos propósitos de entretenimento, quanto à exibição do poder e do prestígio colonial.

            Já Sonata em Ré maior, do compositor português Carlos Seixas, oferece uma conexão direta com as raízes culturais portuguesas que permeavam a sociedade colonial mineira desta época. A Casa da Ópera em Vila Rica também estava alinhada a correntes culturais e intelectuais da época, incluindo o movimento iluminista e o teatro português do século XVIII. A escolha de obras de figuras como a do poeta e advogado Cláudio Manuel da Costa, para inaugurar esta casa no dia 7 de junho de 1770 – dia do aniversário do rei de Portugal D. José I – reflete o desejo da elite local de cultivar e participar de uma cultura teatral refinada, seguindo modelos europeus.

            Iniciativa que também era vista como uma oportunidade para solidificar relações sociais, econômicas e políticas dentro da elite colonial. O próprio Claudio Manuel da Costa, que anos depois estaria envolvido na Inconfidência Mineira, organizou no dia 4 de setembro de 1768, no palácio do Conde de Valadares, que havia sido recém-empossado governador da capitania de Minas Gerais, um recital de poesias para lançar as bases da sua Arcádia Ultramarina. 

            Essa sociedade literária brasileira – que tinha à Arcádia, região bucólica do Peloponeso, na Grécia antiga, como ideal de inspiração poética – representou a chegada do neoclassicismo no Brasil, marcado pela busca da simplicidade e a valorização da natureza, em contraposição ao Barroco. Influenciada pelos ideais iluministas, a Arcádia Ultramarina no Brasil promoveu uma literatura que refletia críticas sociais e políticas da época e seus poetas foram participantes ativos da Conjuração Mineira.

            Para representar este ideal iluminista que ecoava na casa de ópera e na cidade de Vila Rica, o programa segue com a Fantasia em Lá menor Fk 23, do filho preferido de Johann Sebastian Bach, Wilhelm Friedemann Bach. Aparentemente caótica, estranha, cheia de elementos de indefinição tonal e ritmicamente irregular, esta obra de Wilhelm traz frases musicais marcadas por grandes contrastes, que espelham também o empindsamkeit, termo alemão que se traduz como “sentimentalismo” ou “estilo sensível”. Um movimento que foi uma expansão do Iluminismo para o mundo da arte. Na música, se buscava uma simplicidade naturalista alinhada com a valorização da razão e da natureza, mas as composições eram, na verdade, complexas e analíticas em relação ao sentimento humano, empregando contrastes marcantes em atmosfera, textura, melodia e harmonia, para capturar a profundidade emocional. Uma aceleração emocional que pode também ser encontrada, surpreendentemente, em algumas obras de compositores portugueses como Seixas, Gomes da Silva e até em Pedro António Avondano. A obra representa a complexidade e o experimentalismo barroco que encontrava eco na sociedade mineira da época, caracterizada por sua própria complexidade social e cultural.

            A Casa da Ópera de João de Souza Lisboa representava um ponto de convergência para várias tendências da sociedade colonial brasileira: um espaço de expressão cultural, um símbolo de status e um campo de negociações políticas e econômicas. Um empreendimento que refletia as complexidades do período colonial brasileiro, onde a cultura, a economia e a política estavam intrinsecamente ligadas, e a construção de espaços culturais era tanto uma manifestação de poder quanto um meio de engajamento com as correntes culturais mais amplas do império português.

            Seguindo o elo com a cultura portuguesa, o programa traz a Sonata em Mi menor de Alberto Gomes da Silva inserida na coletânea das “Sei Sonate per Cembalo”, impressa em Lisboa na década de 1760. Apesar desta ser a única obra para teclado que se conhece deste compositor, trata-se de um dos melhores conjuntos de sonatas entre o período. A obra remete muito claramente a um certo tipo de acompanhamento que nos transporta para ambientes de canção acompanhada como o fado.

            Efervescente, a Casa de Ópera de Villa Rica era ativa e mesmo tabus como a proibição, por Rainha Dona Maria I, de que papéis femininos fossem realizados por mulheres, eram quebrados. Para celebrar a ópera e o espírito de liberdade – que levou  o poeta Cláudio Manoel da Costa (1729-1789) e outros participantes da Inconfidência Mineira a ter este teatro como um ponto de encontro para recitar seus poemas e idéias – será apresentada a abertura da ópera Don Giovanni de W. A. Mozart. O compositor era muito interpretado nesta região, de acordo com o resgate da memória musical do período colonial em Minas Gerais feito pelo musicólogo teuto-uruguaio Francisco Curt Lange, a partir da década de 1940.

            Em 9 de abril de 1822, Dom Pedro I visitou Ouro Preto permanecendo na cidade por 12 dias. Uma visita crucial na jornada do Brasil rumo à independência que não só demonstrou a solidariedade e o apoio recebidos, mas também refletiu a importância estratégica de Minas Gerais no processo político nacional. Para celebrar este momento da história, será apresentada uma peça de um compositor negro brasileiro, Padre José Maurício Nunes Garcia, professor de música de D. Pedro I e considerado o mais importante compositor brasileiro do fim do século XVIII e início do século XIX. Um músico que surpreendeu D. João VI com seu talento, a ponto de ter sido nomeado Mestre da Real Capela, e passou a dar aulas de música para o infante até a chegada do compositor português Marcos Portugal à corte em 1811. Dele, será tocada a lição nº  2º volume de seu Método de Pianoforte composta com objetivo didáticos.

            Fiel a sua importância histórica e artístico-cultural, o “teatrinho barroco” – como é carinhosamente apelidado pelos ouropretanos – é um farol da cultura e da tradição artística mineira e brasileira. Para celebrar sua atmosfera barroca e seu grande valor histórico, arquitetônico e artístico, o concerto se encerrará com a A Sonata Sabará, uma obra rara, assim como este teatro, descoberta nos arquivos da Sociedade Musical Santa Cecília de Sabará em Minas Gerais. Representa um exemplo singular de música de câmara do Brasil colonial, possivelmente datando da segunda metade do século XVIII ou início do século XIX.

            Uma música particularmente notável por seus três movimentos completos, muito pouco comum na produção musical profana da época. A estrutura da Sonata inclui movimentos que refletem o estilo clássico, com elementos do “Sturm und Drang”, que se traduz por “Tempestade e Ímpeto” e um movimento em reação ao racionalismo do Iluminismo do século XVIII, onde o que tinha valor era o estilo sensível, o “empindsamkeit”.

            Assim, a composição apresenta peculiaridades formais, como a ausência de recapitulação no primeiro movimento e a escolha inusitada da tonalidade nos movimentos subsequentes, sugerindo uma possível desconexão com os padrões composicionais da época. O interesse na Sonata Sabará não se limita ao seu valor histórico, mas estende-se às suas implicações para o repertório instrumental e as práticas de performance, oferecendo uma alternativa ligada à cultura brasileira. Uma peça que se destaca não apenas como um raro exemplar do repertório brasileiro do século XVIII, mas também pela riqueza e a diversidade da herança cultural que ela representa.

Programação – FIMA

            Seguindo no objetivo de construir uma relação afetiva do público com os patrimônios visitados pelo projeto, através de um diálogo cativante e multissensorial,  o FIMA – Festival Interativo de Música e Arquitetura, em sua terceira edição, celebra também importantes orquestras brasileiras: a Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz (Belém); a Orquestra Amazonas Filarmônica; a Orquestra Sinfônica do Recife; e a Orquestra Acadêmica da Universidade Federal de Juiz de Fora, além da participação especial da Orquestra Sinfônica Jovem de Berlim, reverenciando o Theatro Municipal de Niterói.

            Além da programação presencial, o FIMA amplia sua presença digital. Os “Concertos Virtuais FIMA” serão exibidos gratuitamente nas redes sociais do festival, em formatos tradicionais e 360º. A websérie “Obras em Nota” antecipará o que será apresentado levando aos espectadores um entendimento mais claro sobre as escolhas das obras apresentadas em cada local, enquanto o podcast “Diálogos FIMA” traz insights e entrevistas com músicos, palestrantes e convidados especiais.    

O FIMA também se dedica à educação musical, oferecendo aulas magnas gratuitas com artistas renomados e o projeto “FIMA na Escola”, uma ação educacional com o objetivo de sensibilizar crianças, estimulando novos caminhos de valorização de suas identidades culturais. Tudo isso para que melhor compreendam a importância do patrimônio histórico de suas comunidades.

Dia 09 de Março de 2024, sábado

Local: Teatro Municipal de Ouro Preto

Horário: 19h00

Entrada gratuita

As senhas poderão ser retiradas no dia da apresentação, na bilheteria do Teatro, a partir das 10h.

Solista:

João Janeiro, Cravo

Palestrantes

Angelo Oswaldo de Araújo Santos, jornalista, escritor, curador de arte, advogado e gestor público

Roberto Sussuca, artista plástico e diretor do Teatro Municipal de Ouro Preto

PROGRAMA

LODOVICO GIUSTINI DI PISTOIA (1685-1743)

Sonata I 

spiritoso ma non presto, balletto — allegro — sarabanda — giga

Duração: 12 minutos

CARLOS SEIXAS (1704-1742)

Sonata em Ré maior 

giga — minuete

Duração: 6 minutos 

WILHELM FRIEDEMANN BACH (1710-1784)

Fantasia Lá menor Fk 23

[s.i.] — adagio — allegro — adagio — allegro — molto adagio — prestissimo

Duração:  4 minutos 

ALBERTO GOMES DA SILVA (c1730-1793)

Sonata em Mi menor 

Duração: 8 minutos 

WOLFGANG AMADEUS MOZART (1756-1791)

Abertura da Ópera Don Giovanni 

Duração: 6 minutos 

JOSÉ MAURÍCIO NUNES DA SILVA (1767-1830)

Lição n.º 5 da 2.ª parte do Método de Pianoforte

Duração: 3 minutos  

ANÔNIMO

Sonata Sabará

allegro — adagio — rondo

Duração: 8 minutos

Bios

João Janeiro

Intérprete de instrumentos de tecla históricos, divide a sua atividade profissional entre pesquisa, concertos, gravações e a docência.  Fez a sua formação em Lisboa, onde completou os estudos em cravo, órgão, clavicórdio e musicologia histórica. 

Fundou e dirige os agrupamentos Flores de Mvsica, Capella Joanina e Concerto Ibérico. Dirigiu numerosas estreias modernas de obras de compositores portugueses do período Barroco e participou em diversos festivais em Portugal, Espanha, Itália, Alemanha, França e Suíça, tanto como cravista, organista ou maestro, dirigindo várias produções de ópera barroca.  Gravou vários CD solo com instrumentos históricos em Portugal e na Suiça. Orientou edições críticas de obras de J. B. Avondano e Francisco António Almeida e dirigiu as gravações de estreias modernas de CD do Te Deum e da Grande Missa em Fá deste compositor, e o Matuttino de’ Morti de David Perez. Gravou dois CD com o Avondano Ensemble dedicados à música de câmara de João Baptista Avondano de Pedro António Avondano, também estreias modernas. 

Prepara a edição crítica da primeira ópera de um compositor português: La Pazienza di Socrate de F. A. Almeida. Tem trabalhado na reconstrução dos Concertos Grossos de Pereira da Costa que resultou já no registo em CD. Tem também promovido a difusão do compositor seiscentista João Lourenço Rebelo em concertos, estágios internacionais em Espanha e Itália do qual dirigiu a estreia moderna das Vésperas de Natal e gravou para CD as ‘Vésperas da Beata Virgem Maria’. Responsável também pela primeira gravação em CD com instrumentos da época do Requiem de J. D. Bomtempo. Paralelamente, gravou o CD a Paixão Segundo São João de J. S. Bach, e com o grupo Contágio Barroco gravou as Sonatas de Johann Ernst Galliard. Dirigiu a Paixão S. S. Mateus de J. S. Bach pela primeira vez em 2019. Em 2022 dirigiu o projecto Baroque Atlantique da Saison Croisée France-Portugal.  Concebeu e dirige o festival West Coast – Música Antiga em Oeiras, por onde têm passado vários intérpretes internacionais na área da música antiga. Realizou o Inventário de Órgãos Históricos do Alentejo, e coordenou processos de restauro para o Ministério da Cultura. Dirige os CIMA – Cursos Internacionais de Música Antiga.  Leciona cravo, música de câmara e baixo contínuo e as classes de interpretação histórica na ESART-IPCB e de órgão na EMNSC. Orientou várias masterclasses em Portugal, Espanha, França, Itália e Alemanha dedicadas à música barroca portuguesa. Presidente da MAAC; membro fundador do centro de investigação CESEM (FCSH-UNL) e da Sociedade Portuguesa de Investigação em Música – SPIM.

Angelo Oswaldo de Araújo Santos

Escritor, curador de arte, jornalista, advogado e atualmente prefeito de Ouro Preto.Formou-se em direito pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e cursou o Instituto Francês de Imprensa, em Paris (1973-1975).  Colaborou com o Diário de Minas, Jornal do Brasil, Folha de São Paulo, Rede Globo Minas e Canal 23 de Belo Horizonte, em diferentes oportunidades. Editou o Suplemento Literário de Minas Gerais, entre 1971 e 1973. Na França, publicou no Le Monde e foi colaborador da editora Gallimard, na seleção de autores estrangeiros. Foi secretário de Turismo e Cultura da Prefeitura Municipal de Ouro Preto, prefeito de Ouro Preto por quatro mandatos, secretário de Estado da Cultura de Minas Gerais, presidente do Fórum Nacional de Secretários Estaduais de Cultura. Foi chefe de Gabinete do Ministério da Cultura, presidente do Instituto Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan/MinC) entre 1985 e 1987 e membro dos conselhos do Iphan, Fundação de Arte de Ouro Pretoe Patrimônio Cultural da Prefeitura de Belo Horizonte. É presidente da Associação Brasileira de Cidades Históricas e membro fundador da Rede de Cidades Barrocas da América Latina, no qual foi eleito vice-presidente para o biênio 2011-2012, em Puebla, México. Presidiu o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) e exerce também a crítica de arte como curador, ensaísta, conferencista e membro de comissões julgadoras. Organizou e apresentou mostras de diversos artistas em Belo Horizonte e  participou de missões culturais em diversos países.

Roberto Sussuca 

Diretor do Teatro Municipal de Ouro Preto e artista plástico. Desde a juventude dedica sua vida à arte, expressa através de desenhos, pinturas, gravuras e esculturas. Foi um dos primeiros artistas a fazer instalações em Minas Gerais, nos anos de 1970 e 1980. Com várias exposições nacionais e internacionais.

Leo Junior

Bacharel em Publicidade e Propaganda pelo Centro Universitário UNA, graduado em Marketing pela Unopar e pós graduado em Marketing e Negócios Locais e com MBA em Marketing Estratégico Digital, é um apaixonado por futebol e comunicação além de ser Jornalista certificado pelo Ministério do Trabalho.

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