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“Empreendedorismo com valores” é debatido na estreia de projeto da ADCE-MG em BH 

O tema foi abordado, nesta quinta-feira, 11, por representantes da Fundação Dom Cabral, MRV&CO, Mater Dei e Uniapac ADCE Brasil.

Em meio à constante evolução do mercado global, impulsionada por avanços tecnológicos, as empresas estão cada vez mais atentas às mudanças sociais e ambientais, além de novas formas de pensar sobre negócios, economia e competitividade. Esses foram alguns dos tópicos abordados nesta quinta-feira, 11, na estreia do novo projeto da Associação de Dirigentes Cristãos de Empresas de Minas Gerais (ADCE-MG), o seminário “Diálogos ADCE”, realizado em Belo Horizonte.

A roda de conversa, que contou com a participação de Antonio Batista da Silva Junior – presidente executivo da Fundação Dom Cabral (FDC), Rafael Menin Teixeira de Souza – CEO da MRV&CO, José Henrique Dias Salvador – CEO da Rede Mater Dei, foi conduzida pela presidente da ADCE-MG, Maria Flávia Cardoso Máximo, e pelo presidente da Uniapac ADCE Brasil, Sérgio Cavalieri.

No debate, os participantes destacaram a importância do empreendedorismo que surge como uma força motriz, adaptando-se rapidamente às novas realidades e moldando o futuro dos mercados. No caso da Mater Dei, o CEO José Henrique Dias Salvador ressaltou que os valores institucionais moldam a cultura da rede e contribuem no processo de crescimento que, teve ritmo mais acelerado a partir de 2021.  

“Temos cinco valores principais: fazer seguro e bem feito, pioneirismo, inovação, o valor do resultado para todos, o valor de gente que faz a diferença e o valor do calor humano”, disse. Ele acrescentou que outro valor relevante é a trajetória de empreendedorismo do grupo. “O valor da família é fundamental e inegociável. Somos uma família empresária, uma empresa familiar. Isso sustentou nossa veia empreendedora. Por trás de uma empresa saudável precisa ter uma família saudável e a gente tenta carregar isso.”

Já o CEO da MRV&CO, Rafael Menin, disse que empreender não é um processo fácil, em meio a muitos desafios, como juros elevados e insegurança jurídica, mas que é preciso inovar e contar com um bom time para crescer.  “É preciso executar de forma diferente, ter novas ideias. As companhias vencedoras são as que de fato acreditam nisso.”

Na visão de Antonio Batista da Silva Junior (FDC), a transição de valores tem afetado o meio corporativo.  “Há duas grandes transições que têm causado impacto, na verdade são dois pilares que sustentam a nossa sociedade:  cenário político, onde as decisões são estruturadas como são tomadas e o ordenamento econômico que rege a forma como a produção e a distribuição de valores na sociedade”.

Todos os palestrantes concordaram sobre o ponto de vista da adaptação às novas tecnologias, em especial o uso da Inteligência Artificial (IA), e sobre as questões relacionadas ao ESG (ambiente, social e governança corporativa) no mundo dos negócios, que não só promove a sustentabilidade, mas também traz benefícios tangíveis para as empresas em termos de investimento, fidelização de clientes, redução de riscos, melhoria operacional e vantagem competitiva.

Por fim, os participantes destacaram a importância da espiritualidade no meio corporativo, pois oferece inúmeros benefícios, como o bem-estar individual dos funcionários. Além disso, fortalece a cultura organizacional, aumenta a produtividade, melhora as relações interpessoais e promove o desenvolvimento pessoal e profissional.

Paulo Gomes

Jornalista certificado pelo Ministério do Trabalho | Repórter | Cronista Esportivo | Profissional do Direito | correspondente Bancário.

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