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Dia 22/11 é o último dia para conferir as exposições do Parque do Palácio 

"Niemeyer" e "(i)móveis" serão desmontadas para a chegada do Natal

Está chegando ao fim as duas exposições que ocupam a antiga casa do governador, no Parque do Palácio. O público tem até o dia 22/11 (quarta-feira) para visitar “Niemeyer”, de Jomar Bragança e “(i)móveis”, Porfírio Valladares. 

– Exposição “Niemeyer” e (i)móveisJomar Bragança no Parque do Palácio

O arquiteto e fotógrafo Jomar Bragança, apresenta um olhar especial sobre as edificações projetadas por Oscar Niemeyer na capital. São ângulos inéditos e surpreendentes que abrem uma nova visão para o que faz parte do nosso cotidiano.

São fotografias que retratam prédios icônicos desenhados pelo maior arquiteto do país, em Belo Horizonte, e que estão reunidas na exposição “Niemeyer”, que ocupa o segundo andar do Palácio das Mangabeiras, no Parque do Palácio.

“Esta exposição é um pequeno recorte de um trabalho mais extenso: o exercício do olhar sobre a obra de Niemeyer. Exercício que busca o diálogo entre a visão do fotógrafo sobre a arquitetura e a visão do arquiteto sobre a fotografia, investigando e identificando a natureza dessas relações e a trama de seus diálogos” explica Jomar.

– Exposição “(i)móveis”, do arquiteto e designer Porfírio Valladares

A exposição explora a relação entre morar em prédios e os móveis gaveteiros. “Produzi com as técnicas da marcenaria fina artesanal vários gaveteiros que se confundem com grandes maquetes de prédios de apartamentos” explica Porfírio. “Fico oscilando entre estes dois pólos: ora vejo tudo que produzi como uma espécie de Copacabana um pouco menos aterrorizadora que a real, ora vejo os (i)móveis como uma coisa afetiva; eu sempre gostei de gavetas e acho confortável a sensação de que os objetos de que eu gosto estão protegidos do olhar alheio, escondidos nas gavetas”.


Texturas e tons das estrias da madeira, o corte e o encaixe, os elementos vazados e os acabamentos perfeitos revelam a poética das obras utilitárias. Todos os (i)móveis apresentados são gaveteiros, caixas dentro de caixas, que podem ‘guardar’ coisas de maneira organizada ou não. As peças foram elaboradas com freijó maciço, lâminas aplicadas sobre painéis de compensado multilaminado, e lâminas de imbuia para fazer as vezes de vidro, todas encaixadas, coladas e envernizadas.


Sobre o Parque do Palácio

O Parque do Palácio é destino de contemplação e descanso, mas também conta com intensa programação gastronômica e cultural. Uma casa de campo em plena cidade, distribuída em 42 mil m² de área e pensada para todos.

Localizado no Palácio das Mangabeiras, antiga residência do governador do estado, projeto atribuído a Oscar Niemeyer e com paisagismo de Burle Marx ainda não implementado (um dos projetos em andamento), o Parque permite diversas possibilidades. “Além do atrativo histórico, a natureza abundante é propícia ao lazer, à contemplação e às interações, tudo isso de forma segura” explica João Grillo, gestor do espaço.”O Parque do Palácio também foi pensado para receber e promover eventos culturais e de negócios“, completa.

Alí é possível encontrar café e espaços ao ar livre para piquenique, loja com produtos gastronômicos das comunidades vizinhas e arte popular. Vale destacar o brunch oferecido pelo Café Magrí, considerado um dos melhores da cidade.

Uma programação cultural que contempla todas as idades – com atividades infantis e música ao ar livre, o Parque do Palácio se firma como destino para belo-horizontinos e turistas que visitam a cidade.

“No segundo andar do palácio existe um espaço dedicado à Associação do Corpo Consular de Belo Horizonte, abrigando e fomentando eventos dos cônsules”, conta João Grillo. Vale ainda ressaltar que o projeto não é financiado pelo Estado e está sob a gestão da empresa Grifa e Malab Produções, por meio de acordo de parceria com a Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge) e a Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH).

História

O Palácio das Mangabeiras foi construído entre os anos 1951 e 1955 para ser a residência oficial dos governadores de Minas Gerais. Em 2022, foi transformado em um espaço aberto à população, e deu origem a um Centro Cultural, integrado à natureza, voltado para a promoção do lazer e da cultura, em local com grande relevância histórica e cultural para Minas Gerais.


Serviço:

Horários:

Parque:

Quarta a sexta: 10h00 às 18h00.

Sábado e domingo: 09h00 às 18h00

Café Magri:

Quarta a sexta: 10h00 às 18h00

sábado e domingo: 09h00 às 18h00

Reservas: +55 31 8517-0928


Endereço: Praça Efigênio de Sales, 1111 – Portaria 1 – Mangabeiras, – Mangabeiras, Belo Horizonte

Ingressos: R$10,00 (inteira) e R$5,00 (meia entrada). Entrada franca às quartas-feiras mediante retirada de ingresso sympla.

Paulo Gomes

Jornalista certificado pelo Ministério do Trabalho | Repórter | Cronista Esportivo | Profissional do Direito | correspondente Bancário.

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