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Amputação Traumática vs. Amputação Cirúrgica

Especialista explica diferenças, desafios e estratégias de adaptação de ambos os procedimentos

A amputação, seja traumática ou cirúrgica, apresenta um conjunto único de desafios físicos e emocionais para os pacientes. A compreensão das diferenças entre esses dois tipos de amputação e das melhores estratégias de adaptação é essencial para uma reabilitação bem-sucedida.

De acordo com Grazielle Carvalho, fisioterapeuta e ortoprotesista da Orto-San, a amputação traumática ocorre devido a acidentes ou lesões severas que danificam irreversivelmente um membro. Já a amputação cirúrgica é realizada de forma planejada, geralmente como último recurso para tratar condições médicas graves, como infecções ou doenças vasculares.

“Enquanto a amputação traumática é abrupta e muitas vezes inesperada, a amputação cirúrgica, embora ainda difícil, permite um certo grau de preparação física e emocional para o paciente. Essa diferença no tempo de preparação tem um impacto significativo na forma como o paciente e sua família lidam com o processo de reabilitação,” explica a especialista.

Os desafios enfrentados por pacientes que passam por amputação traumática incluem o choque inicial, o trauma emocional e a recuperação de lesões adicionais. “Pacientes com amputação traumática frequentemente precisam de um suporte psicológico intensivo para lidar com o impacto emocional repentino e a adaptação a novas realidades físicas”, afirma Grazielle Carvalho.

Por outro lado, a amputação cirúrgica, embora planejada, traz seus próprios desafios. “Os pacientes precisam lidar com a antecipação da cirurgia e o medo do desconhecido. No entanto, a preparação prévia pode incluir orientações detalhadas sobre o uso de próteses e o início de um plano de reabilitação logo após a cirurgia”, acrescenta.

Independentemente do tipo de amputação, algumas estratégias são fundamentais para a adaptação e a reabilitação eficaz:

Suporte Psicológico:

A terapia é crucial para ajudar os pacientes a processar a perda e desenvolver mecanismos de enfrentamento. “O suporte emocional deve ser uma prioridade desde o início do processo de reabilitação”, enfatiza Grazielle Carvalho.

Reabilitação Física:

Programas de fisioterapia personalizados são essenciais para ajudar os pacientes a recuperar a mobilidade e a força. “A reabilitação física é adaptada às necessidades individuais, garantindo que cada paciente atinja seu máximo potencial de recuperação”, explica.

Educação e Treinamento em Próteses:

A adaptação a próteses é um passo vital. “Fornecemos treinamento extensivo para garantir que os pacientes se sintam confortáveis e confiantes no uso de suas próteses”, diz Grazielle.

Apoio de Grupos Comunitários:

Participar de grupos de apoio pode oferecer um senso de comunidade e compartilhamento de experiências. “Grupos de apoio são inestimáveis para proporcionar encorajamento e reduzir o isolamento”, destaca a fisioterapeuta.

Manutenção de Hábitos Saudáveis:

Alimentação balanceada e exercícios físicos regulares são essenciais. “Hábitos saudáveis melhoram a recuperação física e mental, ajudando os pacientes a se sentirem mais energizados e positivos”, conclui Grazielle.

A Orto-San se dedica a fornecer um atendimento integral, combinando suporte emocional, reabilitação física e orientação especializada no uso de próteses para ajudar os pacientes a superar os desafios da amputação, seja ela traumática ou cirúrgica.

Fonte: Dra. Grazielle Carvalho, fisioterapeuta, ortoprotesista, especialista em amputação – Orto-San

Foto: Acervo Pessoal | Divulgação

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