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A Forja Taverna Medieval prepara menu especial para 12 de junho

Um dia dos namorados com astral da idade média. No dia 12 de Junho na A Forja Taverna Medieval, a proposta é um Banquete para os Amantes. Neste Dia dos Namorados, viva uma noite mágica digna de um conto medieval. Um jantar romântico à luz de velas, com um menu especial pensado para encantar todos os sentidos. O pacote para o casal: R$ 370 Inclui e uma entrada que serve duas pessoas, dois pratos principais com duas proteínas e mais dois acompanhamentos além de duas sobremesas. Serão dois turnos disponíveis por reserva antecipada: 1º turno: 18h às 21h e 2º turno: 21h30 às 00h30. Para garantir sua mesa, é necessário sinal de R$ 100, que será descontado do valor total da conta.

Entre as opções de entradas, o cliente escolhe uma opção, que serve duas pessoas. Tem o canapé de salmão curado, creme azedo, picles de cebola roxa e dill ou carpaccio de pastrami ao azeite de ervas, conservas artesanais e rúcula selvagem e ainda mil-folhas de cogumelos ao molho húngaro, que é opção vegetariana. Nos pratos principais, o cliente escolhe duas proteínas e dois acompanhamentos. Entre as proteínas tem o filé mignon ao molho de vinho ou salmão ao molho de mostarda e ervas ou aina o ratatouille à moda medieval que é opção vegetariana. Dos acompanhamentos tem o risoto de cogumelos ou risoto parmesão ou a massa Alfredo ou a Salada Nórdica. Nas sobremesas o casal pode escolher duas opções: torta basca de baunilha com mel ou Torta basca de chocolate ou Strudel de maçã com sorvete de creme. O menu é assinado por Igor Escobar e Gabriel Dias, chef da casa.

A capital dos bares e restaurantes tem uma casa que promete ser diferente de tudo o que já se viu por aqui. É uma autêntica taverna medieval, e quando se fala autêntica é no sentido real da palavra.

A ideia veio do sócio Igor, que após passar uma temporada no exterior estudando, voltou com esse desejo latente de abrir um restaurante que remetesse às origens medievais. Logo os dois que são apaixonados pela cultura e história medieval, abraçaram o sonho e encararam o plano. Até o ponto onde será o PUB foi pensado de forma a se ter uma esfera da época.

O nome é a Forja Taverna Medieval. “Escolhemos esse nome pelo fato de uma forja ser o lugar onde os ferreiros fabricavam armas, armaduras, ferraduras, entre outros e era um ofício comum e característico por toda era medieval, tornando-se um elo conceitual entre todos os povos desse período que buscávamos. Queremos proporcionar uma experiência medieval aos clientes. Desde um cardápio que contempla pratos do ocidente ao oriente, sempre tentando ser o mais fidedigno historicamente com o período, até nas decorações, com características de vários povos e culturas diversas da era medieval”, explica Igor.

A casa tem decoração da época, toda planejada, com artefatos feito sob encomenda, tudo para levar o cliente a uma viagem ao passado. Para isso, os sócios participaram de leilões e encomendaram réplicas de armas e armaduras historicamente corretas, com diversas bandeiras multiculturais e até mesmo uma coifa em forma de elmo. Tudo para deixar o espaço o mais histórico possível. “Vamos colocar um antigo sonho em prática. Para isso estudamos muito, pesquisamos, viajamos e com certeza vamos oferecer o que tem de melhor”, fala Igor.

Como o restaurante propõe uma volta ao passado, a gastronomia também levará o cliente a essa viagem de cores, sabores e texturas do passado. Insumos, temperos, tudo foi pesquisado conforme os costumes da época. O cardápio foi todo elaborado pelo Chef Kiki Ferrari, com contribuições do Igor. Uma das peculiaridades do local é que o cliente poderá encomendar um banquete medieval para levar para casa. Será o Porco Real. Todo o cardápio vai passear do oriente ao ocidente, abrangendo o máximo da história e gastronomia da época. Do cardápio podemos destacar por exemplo, a A Bisteca de Apicius (Ofellae), que é: a Bisteca Bovina Marinada à Moda Romana. “Ofellae” é uma antiga receita medieval romana e uma das mais antigas receitas de steak já encontradas.

No livro “De Re Coquinaria”, um dos livros de receita mais antigos do mundo atribuído a um cozinheiro chamado Apicius, descreve-se o preparo de steaks bovinos e suínos marinados com mel, azeite, pimenta longa e Garum, um molho à base de peixe que deu origem a famosa Colatura di Alici, o famoso molho salgado de Aliche.

E a Costela à Cinco Dedos (Beshbarmak), que é: a Costela Bovina Desmanchando com Massa Rústica, Caldo de Costela e Cebola Roxa. “Beshbarmak” significa “cinco dedos” em várias línguas túrquicas, que representa como as tribos nômades da Ásia Central comiam esse prato. O prato é tradicional ao longo de toda a rota da ceda, da China Muçulmana, passando pela Rússia, toda a Ásia Central e adiante. É um prato ritual servido em ocasiões especiais feito do abate do animal inteiro cozido, onde cada corte é servido para pessoas específicas. Os cortes são servidos sobre uma camada de tiras largas de massa cozida e cebola, acompanhado de “Shorpa” sopa feita do caldo da carne, e em algumas regiões acompanha-se creme azedo. É um Lamen em sua forma mais primal. A construção do Beshbarmak como prato nacional data da literatura soviética que herdou a dicotomia nômade do Império Russo.

Com as bebidas não será diferente. Elas também vão passear pela história. Podemos citar do cardápio a Sangria Romana (Conditum Paradoxum), que leva o Vinho Rosé, Mel, Açafrão, Louro e Xarope de Tâmara. “Conditum Paradoxum” ou Vinho temperado Surpresa é uma versão romana de uma bebida grega chamada anteriormente de “Hipocras” em homenagem a Hipócrates pai da medicina. Ervas e especiarias eram acrescentadas em muitas bebidas para melhorar o sabor e por propriedades medicinais.

Na Roma Medieval várias versões foram criadas e popularizadas pela Europa dando origem a bebidas como a sangria e até nosso quentão. Destaque também para a  Brinde de Solstício (Wassail), que leva Sidra, Cerveja, Hidromel, Casca de Laranja, Pimenta Jamaica, Noz Moscada e Canela. “Wassail” do nórdico antigo “Ves Heill” que significa “Saúde” é o nome de uma cerimônia Anglo Saxã na qual se compartilha de uma bebida de mesmo nome feita de sidra, especiarias, cerveja e até hidromel. Esse festival celebra o solstício de Inverno com o objetivo de despertar as macieiras de sidra e afugentar os maus espíritos para garantir uma boa colheita. A tradição se mantem no Leste da Inglaterra até os dias de hoje.

Serviço: A Forja

Endereço: Cláudio Manoel 500, Savassi

Telefone: (31)98291-9595

Redes: @forjataverna

Paulo Gomes

Jornalista certificado pelo Ministério do Trabalho | Repórter | Cronista Esportivo | Profissional do Direito | correspondente Bancário.

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