Nesta quinta-feira, 1º de agosto, é lembrado o Dia Nacional dos Portadores de Vitiligo. A data foi instituída no Brasil pela Lei nº 12.627/2.012 e visa apoiar, educar, conscientizar e combater o preconceito a respeito da doença. Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), o vitiligo atinge cerca de 1 milhão de pessoas no país, sendo caracterizada por lesões cutâneas de hipopigmentação, que são manchas brancas na pele de formas e tamanhos variados. Elas surgem devido à perda dos melanócitos (células que formam a melanina, pigmento que dá cor à pele) nos locais afetados.
O vitiligo é uma doença genética, crônica, de origem autoimune e que pode ser desencadeada por traumas. Apesar de ser mais comum em pessoas até 30 anos, ela pode se manifestar em qualquer idade, independentemente do gênero e do tom de pele.
A fototerapia é um dos tratamentos mais indicados contra o vitiligo, sendo altamente eficaz, sobretudo nos casos em que a doença está estabilizada. A terapia utiliza radiação ultravioleta B banda estreita (UVB-nb) e ultravioleta A (PUVA) para devolver a tonalidade às áreas afetadas da pele. As sessões acontecem em uma cabine, onde o paciente é exposto à luz, e são feitas ao longo de toda a vida.
A chefe do departamento de Dermatologia dos Ambulatórios Especializados, Dra. Maria Silvia Laborne, esclarece que o vitiligo não é contagioso e que a principal alteração no corpo é estética. “Quem tem a doença pode escolher tratar ou não, mas existe tratamento, que pode amenizar, inclusive, questões emocionais. Aqui na Santa Casa BH, a gente tem a fototerapia, através do SUS, que traz um grande resultado”, reforça.