Estudo confirma eficácia PMMA no tratamento de sequelas traumáticas nos glúteos

Artigo publicado na Revista Sociedade Científica verificou que PMMA é uma alternativa minimamente invasiva e segura para correção de simetria e volume dos glúteos
Um estudo de caso publicado como artigo científico na Revista Sociedade Científica confirmou a eficácia e segurança do polimetilmetacrilato (PMMA) no tratamento corretivo de sequelas pós-traumáticas na região glútea. O caso analisado foi de uma paciente de 43 anos que, após sofrer um acidente, foi diagnosticada com a síndrome de Morel-Lavallée, tendo como sequela a assimetria na região glútea, na qual seu bumbum passou a ter tamanhos diferentes entre os dois lados. A correção foi feita com Biossimetric, um preenchedor à base de PMMA.
Antes do acidente, a paciente, uma mulher de 43 anos, vivia normalmente. Seu glúteo era simétrico. Mas, com o trauma sofrido, a pele e o tecido dela se separaram do músculo e, por isso, ela foi diagnosticada com a lesão rara dos tecidos moles, chamada síndrome de Morel-Lavallée. O médico, Dr. Hamilton Couto, foi o responsável pelo tratamento do caso, que se tornou um estudo científico.
“A paciente sofreu uma lesão muscular que gerou prejuízo estético acentuado no glúteo direito. Realizamos o estudo de caso no próprio consultório e demonstramos que, o tratamento, progressivamente, restabeleceu o volume, contorno e a projeção do bumbum”, explica o médico, Dr. Hamilton Couto.
Segurança e eficácia do PMMA
Trabalhando há 13 anos com o PMMA, o médico, Dr. Hamilton Couto, destacou que o produto é importante no processo de estimulação da formação tecidual. “Só o PMMA é capaz de reestabelecer o volume, controle e a projeção do glúteo em uma lesão como essa. Especialmente porque essa paciente é muito magra, sem gordura para enxertar. Além disso, ela treina muito e, por isso, não tem gordura para ser absorvida. Por isso, nenhum outro produto como ácido hialurônico não iria funcionar. A melhor opção para esse caso era o PMMA, que demonstrou ser seguro e eficaz”, detalhou o médico.
Dr. Hamilton Couto revelou ainda que a paciente contou a ele que, após o uso do produto, teve vontade de sair de casa. “Ela estava reclusa em casa, com a autoestima no chão e até mesmo, impacto na vida conjugal, já que não ficava na frente do marido com a luz acesa. Depois do procedimento, isso mudou. Ela teve ganho funcional, estrutural e estético. Isso fez com que ela recuperasse a autoestima e voltasse a ter segurança em sua vida. Agora, ela vai à praia, usa biquíni, tem uma vida sexual ativa com o marido. O tratamento mudou a vida dela, que agora está feliz e realizada”, contou.
Resultados do estudo de caso sobre o uso do PMMA
No artigo publicado com o estudo pela revista, foi destacado que o PMMA é uma alternativa segura e eficaz para correção de deformidades glúteas pós-traumáticas. Também foram evidenciados os principais resultados obtidos, sendo eles:
1. Melhora estética significativa: o preenchimento corretivo com PMMA restaurou a simetria e o volume glúteo, proporcionando contornos corporais mais harmoniosos e esteticamente agradáveis, conforme avaliação clínica e fotográfica.
2. Impacto positivo na qualidade de vida: a paciente relatou aumento na autoestima e autoconfiança, além de maior segurança na escolha de vestimentas e execução de atividades cotidianas.
3. Baixa incidência de complicações: o procedimento foi considerado seguro, com resultados satisfatórios e sem complicações relevantes.
4. Eficácia do PMMA como alternativa minimamente invasiva: o biomaterial mostrou-se eficaz na correção de deformidades pós-traumáticas, especialmente em casos refratários a intervenções cirúrgicas convencionais.
5. Importância do diagnóstico precoce e do manejo individualizado: esses fatores foram destacados como cruciais para otimizar os desfechos clínicos e estéticos.
O estudo também verificou que o PMMA melhora a qualidade de vida da paciente ao restaurar a simetria e o volume glúteo, corrigindo deformidades pós-traumáticas causadas pela síndrome de Morel-Lavallée, resultando em: melhora estética com a harmonização dos contornos corporais; impacto psicológico, já que aumenta a autoestima e autoconfiança; ganho em funcionalidade com a recuperação da mobilidade e força muscular.
“O nosso estudo concluiu que o PMMA é seguro e eficaz. Tanto que, no caso relatado, o PMMA demonstrou resultados estéticos satisfatórios ao ser utilizado em tratamento reparador, com baixa incidência de complicações, promovendo melhora significativa na qualidade de vida, autoestima e funcionalidade da paciente”, ressaltou Dr. Hamilton Couto.