Galo Vinga Final de 2024, Elimina Flamengo nos Pênaltis e Vai às Quartas da Copa do Brasil!
Noite mágica em Belo Horizonte. Uma daquelas que ficam gravadas na alma do torcedor.

A Arena MRV pulsava. Cada batida de tambor, cada grito das arquibancadas parecia antecipar um enredo épico. E foi. Atlético e Flamengo, um duelo que já virou sinônimo de emoção, tensão e rivalidade. Depois da ferida aberta na final de 2024, o Galo voltou a encarar o rubro-negro carioca. Mas, desta vez, com sede de revanche. E encontrou no destino, nos pés — e nas mãos — de Everson, a justiça poética que tanto esperava.
No tempo normal, o gol solitário de Cebolinha aos 20 minutos do primeiro tempo deu ao Flamengo o que precisava para empatar o confronto no agregado. Mas não foi suficiente para calar o coração atleticano.
O jogo foi um caldeirão de chances. Scarpa acertou o travessão, Hulk quase marcou em dois lances de puro oportunismo, Cuello levou perigo. Mas a bola parecia teimar em não entrar. A tensão crescia. O torcedor sentia: seria nos pênaltis.
E foi. E que pênaltis!
Arrascaeta abriu a série com categoria. Hulk respondeu com frieza. Os dois primeiros foram de manual. Mas o roteiro épico se escreve nos erros — e nas defesas. Alonso bateu mal. Rossi pegou. Lino parou em Everson. Wallace Yan isolou. A cada cobrança, o grito preso na garganta. Até que Everson, ele mesmo, caminhou para a bola com a serenidade dos gigantes. Tomou distância, respirou fundo… e converteu. Não apenas um pênalti. Converteu a dor de 2024 em redenção. Converteu a cobrança em explosão da torcida. Converteu-se em herói.
Atlético 4, Flamengo 3. Fim de jogo. Fim de um ciclo. Início de outro.
Na noite de 6 de agosto, o Galo não só passou às quartas de final. O Galo fez história. E história, como se sabe, não se apaga. Se eterniza.
📅 O que vem por aí:
- O Flamengo tenta se recuperar contra o Mirassol no sábado (9), no Maracanã.
- O Atlético-MG recebe o Vasco no domingo (10), no mesmo palco dessa noite inesquecível: a Arena
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foto: FERNANDO MORENO/ESTADÃO