23 a 28/09 – Última semana do Festival Acessa BH reúne performance internacional, oficina, teatro e bate-papos gratuitos e acessíveis

A quinta edição do Festival Acessa BH entra em sua última semana, oferecendo ao público uma programação gratuita, acessível e diversa. Entre as atrações estão a performance internacional That’s Why Deers Run, de Dora Colquhoun, a oficina Ponto(s) de Encontro(s), os espetáculos Spectrum, Hereditária e OZ, além de bate-papos, reunindo experiências culturais para pessoas de todas as idades e com diferentes formas de acessar a arte.
Nos dias 23 e 24 de setembro, a oficina Ponto(s) de Encontro(s), conduzida por Oscar Capucho e Bruno Pimenta, oferece um espaço seguro para exploração corporal e teatral. A atividade permite que participantes com ou sem deficiência acessem suas singularidades e experimentem novas formas de estar no mundo. A oficina ocorre na Funarte MG, das 14h às 17h, com 20 vagas disponíveis para maiores de 16 anos.
Quinta-feira, 25 de setembro, a artista britânica Dora Colquhoun apresenta That’s Why Deers Run na Funarte MG, uma performance que combina movimento, narrativa e música original. A obra provoca reflexões sobre lar, pertencimento e rupturas, questionando como se construir um “lar” em meio a mudanças irreversíveis. Ao final, o público participa de um bate-papo colaborativo e criativo sobre mudanças climáticas e deficiência, estimulando interação por meio de movimento, fala, som e escrita.
Dora é uma criadora de teatro neurodivergente, performer, compositora, escritora e palhaça. Formada em Artes Cênicas Contemporâneas pela Dartington College of Arts, desenvolve obras interdisciplinares, colaborativas e criativas. Sua performance é a primeira atração internacional da história do Acessa BH e marca o início da parceria do Festival com a DaDa e a ZU-UK. Com sede em Liverpool e recentemente celebrando seus 40 anos, a DaDa é uma das mais antigas organizações dedicadas às artes para pessoas com deficiência no Reino Unido, com forte atuação internacional. A ZU-UK, baseada em Londres e no Brasil, é uma companhia com mais de duas décadas de atuação em performances imersivas e teatro participativo. A colaboração com a ZU-UK, a DaDa e o Acessa BH pretende abrir caminho para novas conexões entre Brasil e Reino Unido no campo das artes inclusivas. Após a apresentação, haverá um bate-papo imersivo e interativo sobre clima e deficiência, com a participação de artistas da cidade – Brisa Marques, Dudu Melo, Fernanda Maciel e Oscar Capucho. Esta não é uma palestra típica. Espere o inesperado!
Sexta-feira, 26 de setembro, é a vez do espetáculo Spectrum, de Cristiane Muñoz, Paula Gotelip, Cezar de Castro e Cesar Rossi (RJ/SC). Com 50 minutos de duração, a apresentação segue a metodologia da Relaxed Performance, uma abordagem de apresentação teatral criada originalmente para acolher pessoas que, por questões sensoriais, cognitivas ou emocionais, não se adaptam aos moldes rígidos de um espetáculo tradicional.
No sábado, 27 de setembro, o público acompanha Hereditária, trabalho de Moira Braga, Isadora Medella e Luize Mendes Dias (RJ). O espetáculo aborda a hereditariedade do ponto de vista genético, social e histórico, inspirado pela experiência de Moira Braga, diagnosticada com uma doença rara chamada Stargardt, que levaria à perda de sua visão. Com direção de Pedro Sá Moraes, a peça integra acessibilidade na dramaturgia e combina teatro, música e dança, oferecendo múltiplos sentidos e linguagens artísticas.
Encerrando a programação, domingo, 28 de setembro, o grupo Aquilombamento Ficha Preta (SP) apresenta OZ. A obra explora amor, afeto e reconstrução de memórias em narrativas que desafiam normas sociais e estruturais de exclusão, destacando o protagonismo de profissionais negros do backstage e promovendo reparação histórica.
Quem patrocina o Festival Acessa BH
O Festival Acessa BH conta com o patrocínio master da Cemig por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais, patrocínio master do Instituto Cultural Vale e patrocínio do Instituto Unimed-BH, Itaú Unibanco e Laranjinha Itaú por meio da Lei Federal de Incentivo. Conta, ainda, com o apoio da Fundação Clóvis Salgado, Funarte MG, Centro Cultural Unimed-BH Minas, Sesc Palladium e Mercure. Uma realização da Vitral Bureau Cultural, Lais Vitral, Governo de Minas Gerais — Governo Diferente, Estado Eficiente e Ministério da Cultura – Governo Federal – União e Reconstrução.
Cemig: a energia da cultura
Como a maior incentivadora da cultura em Minas Gerais, a Cemig segue investindo e apoiando as diferentes produções artísticas existentes nas várias regiões do estado. Afinal, fortalecer e impulsionar o setor cultural mineiro é um compromisso da Companhia, refletindo seu propósito de transformar vidas com energia.
Ao abraçar a cultura em toda a sua diversidade, a Cemig potencializa, ao mesmo tempo que preserva, a memória e a identidade do povo mineiro. Assim, os projetos incentivados pela empresa trazem na essência a importância da tradição e do resgate da história, sem, contudo, deixar de lado a presença da inovação.
Apoiar iniciativas como essa reforça a atuação da Cemig em ampliar, no estado, o acesso às práticas culturais e em buscar uma maior democratização dos seus incentivos.
Instituto Unimed-BH
O Instituto Unimed-BH completou 22 anos em 2025 e conta com o apoio de mais de 5,7 mil médicos cooperados e colaboradores da Unimed-BH. A associação sem fins lucrativos foi criada em 2003 e, desde então, desenvolve projetos socioculturais e socioambientais visando à formação da cidadania, estimulando o bem-estar e a qualidade de vida das pessoas, fomentando a economia criativa, valorizando espaços públicos e o meio ambiente, em cinco linhas de atuação: Comunidade, Voluntariado, Meio Ambiente, Adoção de Espaços Públicos e Cultura.
O Instituto Unimed-BH patrocina o Acessa BH desde a segunda edição, reafirmando seu compromisso em promover a inclusão e a formação da cidadania. Conheça mais em: @institutounimedbh
Itaú Unibanco
O Itaú Unibanco, por meio do Itaú Cultural – instituição com sólida trajetória nos campos da arte e da cultura– , reforça o seu compromisso com o incentivo à criatividade, à produção de conhecimento e com experiências que inspiram novos olhares para a nossa realidade. A parceria com o Festival Acessa BH, programação consolidada no calendário do país, dialoga com a constante atuação do banco e da instituição visando a valorização da produção artística de pessoas com deficiência e ampliando o acesso à cultura para todos os públicos.
SERVIÇO
Festival Acessa BH
Local: Funarte MG – Rua Januária, 68, Centro – Belo Horizonte
Entrada: Gratuita, com ingressos disponíveis na bilheteria do teatro 1 hora antes de cada apresentação
Programação:
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23 e 24/09, 14h às 17h – Oficina Ponto(s) de Encontro(s)
Conduzida por Oscar Capucho e Bruno Pimenta, a oficina oferece exploração corporal e teatral, permitindo que participantes com ou sem deficiência experimentem novas formas de estar no mundo. Inscrições encerradas. -
25/09, 19h30 – That’s Why Deers Run | Dora Colquhoun (Reino Unido)
Performance multidisciplinar que combina movimento, narrativa e música original, seguida de bate-papo interativo sobre mudanças climáticas e deficiência. Duração total 120 minutos. -
26/09, 16h – Spectrum | Cristiane Muñoz, Paula Gotelip, Cezar de Castro e Cesar Rossi (RJ/SC)
Espetáculo interativo de 50 minutos, desenvolvido segundo a metodologia Relaxed Performance, voltado para pessoas neurodivergentes, com exploração de luzes, sombras, instrumentos musicais e objetos do cotidiano. Plateia reduzida. Reserva de ingressos encerrada. -
27/09, 20h – Hereditária | Moira Braga, Isadora Medella e Luize Mendes Dias (RJ)
Peça de 60 minutos que explora a hereditariedade e a memória a partir da experiência de Moira Braga, integrando teatro, música e dança com acessibilidade como parte da dramaturgia. -
28/09, 19h – OZ | Aquilombamento Ficha Preta (SP)
Espetáculo de 60 minutos que aborda amor, afeto e reconstrução de memórias, promovendo protagonismo negro no backstage e reflexão sobre diversidade e inclusão social.